sexta-feira, 1 de outubro de 2010

então ...

. a partir de agora na minha vida eu só quero o que me faz bem. Amigos sinceros, risadas, dias de sol e amor verdadeiro. chega de tanta hipocrisia, sentimentalismo barato, tardes nubladas e toda aquela falsidade. Vou continuar a ser uma pessoa propensa a vícios não aqueles clichês, como drogas ou bebida sou viciada em coisas estranhas como querer a companhia de gente que não liga pra mim ou coisa parecida! até hoje sou viciada em roer as unhas. rouo, rouo, rouo. qaando estou nervosa, ansiosa, ou apenas não tenho nada pra fazer. FUUU, também tenho os bons vícios. livros, seriados, música, família e amigoos! Mais o maior de todos os meus vícios é saber mudar e enjooar fácil, eu percebi que eu não tenho mais 13 anos, que eu não sou mais uma criancinha boboca que precisa se auto-afirmar todo o tempo, eeu não preciso ter um milhão de ‘amigos’ pra estar feliz, nem de conquistar o menino mais bonito da turma. eeu preciso na verdade da minha meia dúzia de amigos que me deixam alegre, da minha família linda que me apóia o tempo todo, de um amor sincero que se importe mais comigo do que com seu ego inchado.
eentão eu só peço! não me julguem por estar assim tão seca e sincera não me julguem por não suportar mais ‘amigas’ que não sabem viver sem precisar provar que são melhores que eu, ou por não querer mais passar meu tempo com caras que acham que só porque tem boa aparência podem tudo e vão conquistar tudo na vida sem esforço. naao meu julguem por não ser mais só aquela menininha doce, que se importa mais com os outros do que consigo mesma, sabe porqe? isso se chama maturidade e quem sabe um dia todos vocês a conheçam, é uma ótima amiga e conselheira, ela me ensinou que eu posso sim ser doce, mas eu não preciso ser burra pra isso, que amigos sinceros ficam felizes pelas nossas conquistas e que por aí, em algum lugar existe alguém que usa o cérebro com destreza, e que vai realmente gostar de mim, só de mim!
portanto não me julguem, eu apenas aprendi a ser mais pra mim .


Liliane Azevedo {...}

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

essa distancia .


Não vejo seus olhos, mas posso sentir que é verdadeiro tudo que me escreve, posso ouvir seu riso e suas conversas que me deixa feliz a cada dia, a tempos não te abraço, e mesmo assim são sempre eles que me confortam quando estou desolada, não sinto seu calor mais é ele que me aquece quando minhas alegrias estão congeladas. buscamos um mundo igualmente idealizado, somos parecidos no que vivemos, somos parecidos no que sonhamos, e temos por alguns momentos as mesmas sensações.
passei a sentir de você uma saudade que já nem cabe em mim, passei a sonhar acordada, e sempre me pego relembrando nossas conversas, passei a amar você de um jeito tão puro, tão cheio de vontade . é tão ruim amar assim, chega a ser pior do que não amar, te ter tão perto e tão longe ao mesmo tempo, sentir seu cheiro sem ao menos você estar aqui, sentir seu toque sem ter você do meu lado, sentir seus lábios sem nunca tocá-los, isso é tão difícil pra mim, é tão complexo, tão ao contrario de tudo o que já vivi, hoje o meu maior desejo e te trazer pra minha realidade, é convencer você a viver no meu mundo da nossa maneira!
temos saudades um do outro, e sinto falta quando não nos falamos, chego a pensar que tudo é loucura, mas eu lhe digo -São os meeeus sentimentos, mesmo que distantes!
Liliane Azevedo

terça-feira, 7 de setembro de 2010

aos treze .

Aos 13 eu não via maldade nas pessoas, eu queria dançar, correr brincar e até acreditava em príncipes encantados, aos 13 eu escutava barulhos e fingia que era fantasmas, eu tinha a imaginação fértil, e amava o estilo da Avril Lavigne, escutava Metallica como se escutasse uma musica qualquer, alternava entre o rock e pop, via graças nas menininas que se vestiam de rosa e passava gloss com sabores diferentes, sentia nojo das que usavam o seu corpo como porta de entrada para tudo, aos 13 eu sou usava o cérebro com forma de mostrar meus talentos. Não havia se quer uma competição que não entrasse pra ganhar, era competitiva, altiva e ferozmente ambiciosa para liderar grupos, não tinha medo de barata e nem de bichinhos com pelos repugnantes, gostava de brincar na educação física, não importava, futsal, vôlei, handbol, ou qualquer outro jogo, as 13 pra mim não tinha tempo ruim, não existia piada ruim e nem brincadeiras infantis, era tudo tão simples aos 13, ouvir a mãe chamar pelo seu nome inteiro era única coisa que me botava medo, sentir o cheiro de bolinho feito na hora na casa da minha vó era a coisa mais deliciosa do mundo, aos 13 não queria balada eu queria fazer novas amizades, eu não queria beijo eu queria cartinhas de amor, não escutava uma musica pensando em alguém, eu escutava apenas pra colocar no ultimo volume e atormentar minha mãe, aos 13 eu não fingia gostar de alguém para me enturmar eu era eu, com meus brincos escandalosos, com as pulseiras com tarjas afiadas, com meu jeans rasgado e meu alls star desbotado, não fazia questão de gastar eu saia pra me divertir, tomar sorvete naquela época era mais prazeroso do que milhões de Smirnof Ice, não gostava de coca-cola, gostava de roubar os danoninhos na hora do almoço, e de sempre contrariar minha mãe quando ela insistia em me dizer NÃO.
talvez eu era diferente mesmo, talvez eu não fizesse parte da maioria das meninas do colégio, não era a mais popular muito menos a mais queridinha da turma, não usava roupa da moda e nem gloss, afinal, eu odiava gloss, era grudento nojento e ficava com um sabor doce na boca ...
hoje eu mudei, não faz tanto tempo assim, parece que foi ontem mesmo, mudei meu cabelo, a roupa, perfume e gostos, hoje tenho um pavor asqueroso de baratas e qualquer tipo de inseto peludo, hoje quero estar na moda, gosto de fazer amizade com todo mundo mais prezo coisas verdadeiras, sei que minha mãe sempre tem razão e que escutar os conselhos dela é como mergulhar em um mar de plena sabedoria, não tenho motivos pra escutar um só estilo, não tenho mais vontade de receber cartas de amor, tenho vontade de ouvir um EU TE AMO verdadeiro, hoje escuto tudo com mais clareza, ainda acredito em espíritos é tão excitante, ouvir minha mãe chamar meu nome me da uma alegria tão grande pois sei que ela está aqui mais um dia mais um ano mais décadas sempre me chamando e me confortando, não discuto mais, vivo em uma enorme tranqüilidade emocional, passei a beber muita coca-cola e a smirnof se tornou rotina,
ainda não sou a mais popular, não sou a queridinha e ainda me visto um pouco mal, ainda gosto de um bom rock, e ainda amo a intensidade da avril, passei a ver beleza e maldade nas pessoas, comecei a enchergar o exterior como o interior ao todo, ainda sinto enpatia por pessoas vulgares sem conteúdo, dou risada de tudo principalmente de piadas ruins, choro a ouvir uma musica boa talvez até por uma pessoa.
eu mudei, mudei muito, hoje até uso gloss (:
Eu tenho um passado TRESH, afinal, quem não tem’ ?

Liliane Azevedo

domingo, 29 de agosto de 2010

Não hoje

Ainda estou sentindo, mais aos poucos vou tentando parar, ainda escuto sua voz, mais aos poucos ela vai calar, ainda sinto seu cheiro, mais logo acabará.
Do mesmo jeito que você se foi, do mesmo jeito que já não sinto seus braços nen sua mão a me tocar, do mesmo jeito que não durmo a semanas e você ne um sonho pleno, do mesmo jeito que a melhor parte de mim se foi, quando você me disse adeus!
Tento fugir de pensamentos repetitivos de danças sem passos coordenados, de promessas não compridas, e de verdades escondidas, tento fugir da saudade, da angustia de ter te perdido, fugir da realidade que não vou te ter hoje, não essa noite!

Liliane Azevedo

Naquela Noite!

Você parou; sorriu e levemente me deu um oi, sentou todo relaxado, todo certo de si, e eu sem reação sem ao menos saber o que falar tão confusa, tão desajeitada e sentada ali como se não soubesse realmente onde estava, você chamou, olhou; brincou com as palavras e com os gestos, por segundos me deixou ser ar, sem certeza, nunca fui assim, dessas que sempre pensa no que falar, no assunto ou explicação, sempre fui espontânea cheia de mistérios e brincadeiras, mais você conseguiu mudar, e por alguns momentos me fazer ficar sem ar, você; só você conseguiu isso, sem ter nada de diferente, nada de impressionante ou espetacular, apenas com uma capacidade incrível de não parar de se mexer, insinuar e abusar de toda sua capacidade própria, as horas passavam como se naquela noite fosse a mais rápida de todas, como se os segundo fossem as horas, por que eu sabia, que a partida já estava chegando, então eu fiz questão de gravar tua voz, teu cheiro, teu sorriso e toda aquela capacidade de ser o único que me deixava sem reação, fiz questão de guarda só pra mim toda sua simpatia e gesto de garoto malandro, que pisca, que da seu sorriso matuto, que finje não estar nem ai para o que achei de você, guardei seu jeito com tanta sede de quero mais, que não passo um segundo sem sentir tudo isso que por ser tão egoísta guardei só pra mim, foi acabando meu créditos de presença sua, fui ficando tão frágil tão incapaz de imaginar coisa engraçadas e diferentes pra fazer, passei a imaginar quando te veria de novo, quando ouviria sua voz, quando iria cantar uma musica em inglês que você não entenderia e ia rir da minha cara, quando ia te encher de mordidas e manias femininas, quando poderia te sentir de novo e poder ver que você não era algo tão complicado como imaginei!
Fui percebendo o quanto frágil eu estava ao seu lado, minha feição mudou meus olhos não brilhavam mais e nenhuma melodia me fizera cantar de novo, você já tinha ido, só tinha deixado sua voz e tudo aquilo que guardei de você, foi assim, meu sorriso se foi junto com você, ninguém notou, afinal, sou diferente praticamente incompreensível e apenas pra alguém seria diferente, apenas pra você!
Uma melodia, uma musica qualquer do Creed e quando li me senti tão calma tão completa, não precisava de uma mensagem segundos depois de você ir, eu esperaria por dias se possível, li reli e juro, não entendi, não era necessário, não fazia questão do que ela dizia, o que importava naquela noite; a noite mais rápida da minha vida, era você, apenas te conhecer!

Dedicado a ELE'

Liliane Azevedo

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

dois é melhor que um'


Você sabe que isto tira meu fôlego, só o modo como me segura pela cintura, ou como consegue encarar a realidade de um modo tão perfeito, talvez agora eu sei que perco o fôlego ao saber que não sei viver sem você, talvez dois seja melhor que um, porque só você tem um jeito único de virar os olhos, só você tem o jeito de segurar em minha mão e não prometer o mundo mais prometer mais um segundo de amor eterno, só você não faz juras de amor, mais é o único que as cumpre sem saber exactamente; e eu perco o fôlego ao saber que pensa em mim como em nois dois; e talvez eu esteja mesmo acreditando que dois é melhor que um, e que amor não é algo tão fútil como eu costumava sentir; porque sei que perco o fôlego ao imaginar seu sorriso, e o modo como seu nariz é tão delicado para alguém tão complexo igual a você, acho que o amor não é tão absurdo como nos contos de fadas, é fato que príncipes e garotos perfeitos não existem, mais não custa nada acreditar que você talvez é um alguém perfeito com milhões de defeitos que eu ame de uma maneira completamente diferente do que imaginava, só voce tira meu folego ao me fazer entender que não custa nada passar a acreditar que dois é melhor que um!

Liliane Azevedo

sábado, 31 de julho de 2010

te pertencer

acho que eu precisava dele, mais tinha medo, medo de precisar dele compulsivamente, de trocar sentimentos e reacções absurdas que só ele me causava, talvez eu precisasse dele, daquele sorriso, daquele toque, da voz, do cheiro, talvez eu precisasse de tudo que havia nele, ou até mesmo não precisa-se do jeito meigo, das palavras doces, e do modo como as horas passam quando estou de alguma forma relacionada a ele,
eu gosto dessa intensidade de coisas que dá medo em alguns mais que de alguma forma me encoraja; e umas das coisas que eu precisava dele era isso, essa interrogação que ele me deixa-vá, esse aperto se não escuta-se a voz dele, de não saber se ele estava bem ou não. até gosto disso, de viver intensamente de me pegar pensando nele, acho isso tão puro tão saudável tão absurdo mais também tão insignificante e por fim tão prazerosso que quando dou por mim percebo que talvez nem tenho medo de pertencer a ele.

Liliane Azevedo